Medicina esportiva
A recomendação de exercício, treinamento e esporte requer as mesmas reflexões necessárias, qualitativa e quantitativamente, que a prescrição de um medicamento, ou seja, existe uma dose correta para você, por exemplo, quantas vezes por dia ou semana você se exercita, a duração do treino, e a intensidade dele, levando em consideração a idade, o sexo e, em especial, o estado de saúde, como presença de sobrepeso e obesidade ou desbalanço hormonal. O treinamento físico adequado reuni qualidades como: reduzir os riscos inerentes ao sedentarismo, como o combate a obesidade e sobrepeso, a prevenção e tratamento do diabetes melito e síndrome metabólica, tratar e melhorar problemas cardiovasculares, melhorar a circulação sanguínea, reduzindo o desenvolvimento de aterosclerose. Além de influenciar, positivamente, o metabolismo por uma série de adaptações físicas e químicas, elevando o bem-estar e psique sem efeitos colaterais. Poderia receber a designação de “alimento do século”.
Portanto, a Medicina do Esporte, é a especialidade médica que estuda a influência do exercício, o treinamento e a prática esportiva em pessoas sadias e doentes, produzindo resultados importantes na prevenção, tratamento e reabilitação de problemas de saúde em geral e na performance de qualquer indivíduo ou atleta.
O paciente precisa aprender não a exigir o medicamento por parte do médico, mas sim o seu restabelecimento por meio da própria atividade física orientada e e da alimentação individualizada. Isso vale tanto para a atitude perante a falta de exercício, como também em relação a hábitos alimentares, suplementação alimentar e nutracêutica, homeostase e equilíbrio hormonal, controle do estresse, higiene do sono, vida social saudável. Além disso, vale ressaltar a adoção de hábitos saudáveis que nos afastam de toxinas e medicamentos, aumentam nossa saúde intestinal e imunidade, e previnem infecções, infestações, lesões ou traumas. Demócrito já declarava no século V a.C.: “Os homens pedem saúde aos deuses. – Mas não sabem que eles próprios têm poder sobre sua saúde”.