Dietas veganas apresentam desafios: você sabe quais são eles?

Seja por motivos de saúde, estilo de vida ou questões éticas, cada vez mais pessoas têm optado por adotar uma dieta vegana, ou seja, eliminar o consumo de quaisquer produtos de origem animal de sua alimentação.

Segundo dados do IBOPE, estima-se que no Brasil o número de adeptos do veganismo ultrapasse cinco milhões de pessoas e, embora esse seja um número relativamente expressivo, aqueles que optam por uma dieta vegana ainda costumam encontrar alguns desafios nessa jornada.

O primeiro deles é que muita gente pensa que ser vegano é apenas eliminar a carne do prato, e acaba se surpreendendo ao descobrir que vai muito além disso.

A dieta vegana consiste em deixar de consumir tanto a carne (o mais óbvio) quanto qualquer outro produto que tenha sido produzido por um animal, sendo que nessa lista entram os laticínios (queijo, iogurte, sorvete, leite, manteiga) além de produtos menos óbvios de se pensar como é o caso do mel.

Por isso, é comum que os veganos tenham o costume de sempre ler os rótulos das embalagens com atenção, para ver se na composição do alimento não foi utilizado nenhum ingrediente de origem animal.

É preciso falar sobre os desafios em aderir a este tipo de dieta.

Afinal, além da leitura atenciosa dos rótulos, outro desafio normalmente enfrentado é justamente o de encontrar substitutos para os alimentos que os veganos deixam de comer.

Hoje no mercado já existe uma variedade muito grande de produtos que podem substituir os de origem animal, como leite de coco ou de amêndoas, queijos que “imitam” os convencionais e hambúrgueres, quibes e outras “carnes” feitas a partir da proteína da soja ou grão de bico.

Entretanto, nem sempre é fácil encontrar locais que vendam alimentos específicos para veganos e, às vezes, o preço elevado desses produtos faz com que nem todo mundo consiga consumi-los com frequência.

E quais são os maiores desafios da dieta vegana?

Por fim, um dos maiores desafios do veganismo é o de conseguir montar uma dieta equilibrada e que atenda a todas as necessidades nutricionais.

E não porque isso não seja possível, já que muitos atletas (inclusive fisiculturistas) veganos já provaram, na prática, que é possível ter uma excelente saúde seguindo essa dieta.

Entretanto, qualquer pessoa que passou a maior parte da vida seguindo uma determinada dieta e decide mudá-la radicalmente, irá naturalmente passar por um período de adaptação.

No caso específico do veganismo, os alimentos de origem animal possuem nutrientes que não são encontrados tão facilmente em uma dieta estritamente vegetal, pela baixa biodisponibilidade ou composição.

Como exemplo podemos citar o Ferro, Zinco, Cálcio, Vitamina B12, Omega 3, leucina, e carnitina.

Por isso, o acompanhamento de um nutrólogo ou nutricionista é essencial para que a transição para o veganismo seja feita de forma segura e sem prejuízos para o corpo e a saúde, repondo de forma oportuna cada nutriente com alimentação fortificada ou suplementação.

Concluindo:

Cada vez mais pessoas têm optado por deixar de consumir alimentos de origem animal e a tendência é que esse número cresça cada vez mais.

Alguns desafios ainda existem e precisam ser superados, assim como a disseminação de mais informações que ajudem a desmistificar alguns mitos sobre o veganismo, como o de que pessoas veganas acabam ficando doentes ou desnutridas ou não conseguem aumentar a massa magra e performance esportiva.

Um corpo saudável depende de alguns fatores como uma alimentação balanceada e que atenda às necessidades nutricionais de cada organismo, uma rotina de exercícios regulares e uma mente equilibrada.

Sendo assim, tanto pessoas veganas quanto pessoas que consomem produtos de origem animal podem ter deficiências nutricionais ou uma vida perfeitamente saudável, dependendo do estilo de vida que adotarem e dos cuidados que tiverem com a sua saúde.

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